Sexo é saúde, e saúde também é sexo. Esse conceito já é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS): a sexualidade está oficialmente entre os critérios para se avaliar a qualidade de vida de um indivíduo.
Tudo funciona como um ciclo: disfunções sexuais podem ser sinal de outras doenças, e dificuldades na cama levam à angústia, à frustração e até mesmo à depressão. Em pouco tempo, os efeitos após uma noite de sexo satisfatório são visíveis: a mulher se sente mais em sintonia com o parceiro, os laços afetivos se estreitam, ela se percebe mais bonita.
– Uma saúde sexual favorável implica questões de saúde mental. A curto prazo, é visível, a mulher já se sente mais poderosa. A longo prazo, melhora o relacionamento com o parceiro. Pacientes em tratamento psiquiátrico, por melhorarem a questão sexual, apresentam também melhora como um todo.
Educação repressiva e cultura do medo
O campo da sexualidade feminina começou a virar objeto de pesquisa apenas na metade do século 20. Mas foi a partir da década de 1970 que o discurso sobre o assunto começou a mudar. Com uma maior conquista da liberdade sexual, abriu-se uma porta para investigar o que elas preferem e como elas sentem prazer. O sexo, antes tratado apenas pelo como uma questão reprodutiva, começou a ganhar um olhar mais voltado para a satisfação pessoal e com o foco na saúde.
Mesmo assim, a sociedade ainda conserva preconceitos e expectativas sobre as mulheres que influenciam a ideia que elas têm sobre o sexo.
Questões culturais, educação sexual falha e repressiva, religiões, etc…
A terapia sexual vai permitir que as mulheres reaprendam uma educação sexual mais saudável, diferente da que lhes foi apresentada anteriormente.